Dois suspeitos são detidos após roubo de joias históricas no Museu do Louvre em Paris
Polícia prende indivíduos por "furto organizado" e "conspiração criminosa" dias após invasão que resultou no roubo de nove peças da Galeria de Apolo.
Duas pessoas foram presas em conexão com o roubo de joias ocorrido recentemente no Museu do Louvre, em Paris. O Ministério Público da capital francesa confirmou as detenções. Um dos suspeitos foi localizado no aeroporto Charles-de-Gaulle enquanto se preparava para deixar o país. O segundo foi detido posteriormente na região parisiense, conforme informações do jornal Le Parisien.
Os indivíduos estão sob custódia e são investigados por "furto organizado" e "conspiração criminosa". A operação foi conduzida pela Brigada Antibanditismo de Paris (BRB) em colaboração com o Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais (OCBC). A polícia especializada pode manter os suspeitos sob interrogatório por até 96 horas, segundo a BBC.
O roubo, que ocorreu no último domingo (19), envolveu a invasão da Galeria de Apolo, uma área do museu que abriga a coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa. Nove peças foram subtraídas pelos criminosos. Uma das joias, identificada pela imprensa francesa como a coroa da imperatriz Eugênia, foi encontrada danificada na rua nas proximidades do museu, conforme declarado pela ministra da Cultura, Rachida Dati. A ação dos ladrões durou cerca de quatro minutos, e eles utilizaram uma plataforma para escalar a fachada, arrombar uma janela e quebrar vitrines.
O Museu do Louvre, que possui um acervo de mais de 33 mil obras, incluindo a Mona Lisa e a Vênus de Milo, já enfrentou incidentes de segurança anteriormente, como o roubo da Mona Lisa em 1911 e de peças de armadura em 1983. O local foi evacuado e permaneceu fechado para perícia no dia do crime. O incidente gerou debates sobre a segurança da instituição, que está em processo de modernização com o plano "Nova Renascença do Louvre", com um investimento de cerca de € 700 milhões.
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