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De Fã de Pokémon a Abusador: ‘Capitão Hunter’ é Preso Após Conhecer Vítima em Evento e Quebrar Confiança

A busca por pokémons raros em um parque de São Paulo se transformou em um cenário de terror para uma família, que confiou em um suposto colecionador e acabou vítima de uma terrível traição.

Por Redação MQ | Publicado em: 22/10/2025 às 16:44
De Fã de Pokémon a Abusador: ‘Capitão Hunter’ é Preso Após Conhecer Vítima em Evento e Quebrar Confiança

O que deveria ser um dia de pura diversão e caça a criaturas virtuais raras em um evento de Pokémon Go no Parque Ibirapuera, em São Paulo, transformou-se em um cenário de pesadelo e profunda traição. Foi nesse ambiente aparentemente inofensivo que uma família conheceu Júlio Lemos, um homem que se apresentava como "Capitão Hunter", um entusiasta do universo Pokémon, cujo encontro inicial mascarava intenções sombrias e devastadoras.

Com um comportamento afável e a partilha de interesses em comum pelo jogo, "Capitão Hunter" gradualmente conquistou a confiança da mãe e da criança. A interação, que começou de forma leve e pública no evento, logo se estendeu para o ambiente virtual e, de forma preocupante, para o espaço doméstico da família. Acreditando estar diante de um novo amigo para a filha, a mãe convidou Lemos para visitas à sua casa, sem imaginar a vulnerabilidade à qual sua criança estava sendo exposta.

O véu de normalidade foi brutalmente rompido quando a vítima, com uma coragem inestimável, revelou os atos de abuso que vinha sofrendo nas mãos de Lemos. A confissão da criança à mãe foi o estopim para uma corrida contra o tempo em busca de justiça. Chocada e devastada pela descoberta, a mãe não hesitou em procurar as autoridades, dando início a uma investigação que exporia a verdadeira face do homem por trás do codinome "Capitão Hunter".

A resposta policial não tardou. Júlio Lemos, o "Capitão Hunter", foi localizado e detido na cidade de Campinas, sob a acusação gravíssima de violência sexual contra vulnerável. A prisão preventiva foi decretada, garantindo que o suspeito permanecesse sob custódia enquanto o processo legal avançava, uma medida crucial para a segurança da vítima e para a integridade da investigação.

À medida que os detalhes do caso vinham à tona, um passado perturbador de Júlio Lemos se revelava. Não apenas o homem era um ex-policial militar, exonerado da corporação em 2017 por motivos ainda sob sigilo, como também já havia sido alvo de outra investigação por denúncia de abuso de uma menina de 12 anos em Campinas, em 2021. Esse histórico sombrio acende um alerta sobre um padrão de comportamento perigoso e a necessidade de rigor na apuração e punição.

A família da vítima, agora em processo de recuperação e busca por amparo, clama por justiça e pela máxima punição para o agressor. O caso serve como um doloroso lembrete da importância da vigilância e da escuta atenta às crianças, mesmo em contextos que parecem seguros e inofensivos. A luta agora é para que a verdade prevaleça e que o "Capitão Hunter" seja responsabilizado por seus atos, garantindo que outras famílias não passem pelo mesmo sofrimento.


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