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INDIGNAÇÃO. DOR. BARBÁRIE.

É impossível não sentir o estômago revirar diante do horror que chocou Novo Lino, Alagoas, e todo o país.

A pequena Ana Beatriz, com apenas 15 dias de vida, teve sua existência brutalmente interrompida.

Uma bebê. Um ser inocente, frágil, que deveria estar recebendo amor, cuidado e proteção — foi morta, e o mais devastador: por quem a colocou no mundo.

A mãe, Eduarda Silva de Oliveira, inicialmente alegou sequestro. Mentiu. Apresentou versões contraditórias.

Enquanto o Brasil se comovia e buscava respostas, a verdade estava escondida dentro de um armário, no cômodo da própria casa, onde o corpo da bebê foi encontrado enrolado em um saco plástico.

Isso não é apenas um crime. É o retrato de um colapso. Um caos instalado silenciosamente dentro da nossa sociedade.

Como chegamos a esse ponto?
Onde falhamos como comunidade, como rede de apoio, como seres humanos?

Esse caso é uma ferida aberta que nos obriga a olhar para o abandono silencioso de mães em situação de vulnerabilidade.

Nos obriga a refletir sobre o despreparo, o sofrimento mental não tratado, o grito de socorro ignorado — até que tudo se transforme em tragédia.

Mas nada, absolutamente nada, justifica tamanha brutalidade. Ana Beatriz não teve escolha. Ela foi traída por quem mais deveria protegê-la.

Minha indignação não é só contra o ato em si. É contra a frieza. Contra a mentira. Contra o desprezo pela vida. É contra uma estrutura social que vira as costas para quem precisa — até que seja tarde demais.

Que Ana Beatriz não seja esquecida. Que sua curta existência nos mova a exigir mais cuidado, mais sensibilidade, mais humanidade.
Que a justiça seja feita. E que a memória dessa criança nos sirva como um grito: chega de silêncios que matam.

@tvalagoinhape

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