Também chamou a atenção o crescimento de 115% do número de infrações cometidas nas estradas federais no ano passado FOTO: ARQUIVO |
Os acidentes registrados nas rodovias federais que cruzam o Ceará registraram 291 mortes em todo o ano de 2014. o número de óbitos representa um aumento de 25% em comparação com o ano anterior, quando morreram 233 pessoas. Os dados são dobalanço operacional divulgado nesta segunda-feira (9) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
> Cai número de acidentes e mortes nas rodovias brasileiras em 2014
A quantidade de acidentes, entretanto, diminuiu. Foram 3.777 no ano passado e 3.946 em 2013, numa redução de 4,3%. O mesmo aconteceu com o número total de feridos graves nas ocorrências, que caíram de 1001 para 967 no mesmo período (-3,4%).
A PRF relaciona a queda no número de acidentes, apesar do crescimento da frota, ao reforço no policiamento e na fiscalização rotineira, além de 38 operações específicas realizadas em 2014. Somente no ano passado, o Ceará passou a ter mais 212.226 veículos, num aumento de 8,9%. Atualmente, são 2.596.621 transportes motorizados no Estado, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Número de infrações cresce 115%
Também chamou a atenção o crescimento do número de infrações cometidas nas estradas federais no ano passado. Foram 173.501 autos registrados em 2014 contra 80.535 no ano anterior. O aumento é de mais de 115%.
Cerca de 43% do total de irregularidades do ano passado foram por condução de veículos acima da velocidade permitida (74.529). Infrações por ultrapassagem perigosa representaram 7,8% (13.138).
Outro destaque divulgado pela PRF foi grande quantidade de apreensão de drogas nas rodovias federais dentro do Estado. Somente entre anfetaminas e metanfetaminas foram 8.719 apreensões em 2014, contra 1.644 no ano anterior. O aumento de ocorrências foi de mais de 430%. Os Casos envolvendo cocaína cresceram 138,8% e os de crack 176,4%.
Já a maconha foi a única droga ilícita a ter queda no número de apreensões, indo de 1.483.607 em a 449.665 no ano passado, numa diferença de -69,7%.
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