Padre Marcelo com Serginho Groisman, durante o programa “Altas Horas” GLOBO/ZÉ PAULO CARDEAL. |
Depois de espantar o público com a magreza exibida durante entrevista ao Fantástico na semana passada, Padre Marcelo Rossi surpreende novamente ao falar que sofreu investigação- durante 10 anos – do Vaticano. O pároco esteve no “Altas Horas” e desabafou.
“Hoje você vai fazendo certos encaixes e você percebe. Não há problema nenhum. Eu acho interessante que as pessoas saibam que muitos ficam, sempre no início, [se perguntando] ‘qual é a desse padre?’, ‘o que ele quer?’, ‘ele quer aparecer?’, ‘qual é o objetivo dele?’. E, graças a Deus, não só [a igreja] entendeu, como o próprio papa Bento 16 me deu o prêmio Van Thuân de ‘Evangelizador Moderno’ [em 2010]. Então, acredito que, se houve fiscalização, houve reconhecimento”, comentou o padre Marcelo durante o “Altas Horas”.
Padre Marcelo Rossi teve seus passos, CDs, livros, missas e aparições na TV seguidos de perto pelo Vaticano do final dos anos 90 até cerca de quatro anos atrás. A investigação, que durou quase 10 anos, foi provocada por uma denúncia feita por um religioso brasileiro, que acusou o padre de culto ao personalismo, exibicionismo por ir demais às TVs, de desvirtuar as práticas católicas e de transformar a missa em uma espécie de “circo”.
Os quilos a menos são assegurados por uma dieta balanceada – nada de água, alface e hambúrguer, como no ápice da anorexia – e cerca de dez quilômetros diários percorridos na esteira. Mas também pelo jejum ao qual se submeteu durante a composição das 14 canções do novo disco, “O tempo de Deus”.
“Estou com o mesmo peso. Pega o filme ‘Maria’ e me compara. Estou igual. As pessoas estão estranhando o peso 80 e poucos, mas cheguei a 60 quilos. Esse peso que estou agora é o que eu quero. Tenho que manter a alimentação regrada”, disse o padre.
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