Estado de greve foi decidido durante assembleia geral realizada no sábado (31)
(Divulgação).
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Os policiais civis decidiram entrar em estado de greve a partir desta segunda-feira (2). Durante assembleia geral realizada no sábado (31) pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpol-CE),
a categoria aprovou com unanimidade a realização de novos encontros que
determinarão a viabilidade de paralisações durante o mês de junho.
O Sinpol-CE afirma que, mesmo com a sua campanha Polícia Legal,
o governo não quis dialogar e atender as suas demandas. De acordo com o
presidente do sindicato, Gustavo Moreira, a principal reivindicação dos
policiais é o reajuste salarial para nível superior. “O governo se
comprometeu a pagar a partir do concurso de nível superior, o que seria
R$ 4.700, mas os concursados estão recebendo o equivalente ao nível
médio, que é R$ 2.700”, afirma.
Os policiais civis também querem a retirada do xadrez das delegacias,
já que isso compromete a segurança dos policiais e possibilita fugas e
resgates. “No lugar, seria melhor instalar um local de mediação de
conflito com psicólogos que possam atender a população. Uma delegacia
hoje funciona quase como um presídio”, afirma o presidente.
Na mesma assembleia geral também participaram representantes do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindasp-CE), que reivindica a nomeação de todo o cadastro reserva, e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro-CE)
Secretaria não reconhece a greve
A SSPDS afirma que não foi oficialmente comunicada sobre a decisão do
sindicato e que não reconhece a greve. “O Estado irá responsabilizar
civil, administrativa e judicialmente os responsáveis pelo movimento,
visto que já existe juriprudência do STF (Supremo Tribunal Federal) onde a Polícia não pode decretar greve”, informa.
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