Os primeiros meses de 2013 quatro policiais morreram no Ceará.
O número representa um aumento de 100% em relação ao mesmo período do
ano passado. A sequência de crimes contra policiais militares começou no
dia 11 de janeiro. Um sargento da polícia militar de folga foi
assassinado no Bairro Conjunto Palmeiras. De acordo com a Polícia
Militar, o policial reagiu a um assalto e levou três tiros sendo um no
tórax, braço e pescoço. O sargento trabalhava na segurança do Instituto
Doutor José Frota (IJF), no Centro.
No dia 7 de fevereiro o cabo da Polícia Rodoviária Estadual foi
atingido por dois tiros na cabeça e morreu durante uma abordagem
policial em uma blitz na Avenida Virgílio Távora, no Bairro Meireles. Já
no dia 25 do mesmo mês, um policial militar morreu após um capotamento
quando participava de uma perseguição policial, no município de Tinguá, a
318 km de Fortaleza.
E por último, um subtenente da Polícia Militar foi assassinado por
traficantes no Bairro Bela Vista enquanto passeava com a esposa. Além
dos quatro policiais mortos, a violência em 2013 contra agentes da
segurança pública vitimou um policial civil e um bombeiro militar.
Outros 21 policiais militares se envolveram em tiroteios onde 15
ficaram feridos. Três policiais militares foram assaltados em serviço.
O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros (Aspramece), Pedro Queiroz, tem uma explicação para o número
tão elevado de mortes entre militares. A falta de assistência por parte
do Governo do Estado. “O governo deixou de investir no combate as drogas
ao longo desses seis anos e deixou de investir no homem, na
qualificação do homem. Na qualificação continuada”, afirmou.
Fonte : G1
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