O governo autorizou o reajuste de até 6,31% nos preços dos medicamentos vendidos em todo o país. Em 2012, o reajuste máximo autorizado foi de 5,85%.
A alta de preços varia conforme a categoria dos remédios, mas o grupo no qual os genéricos respondem por mais de 20% do faturamento (nível 1) será o mais afetado, de acordo com a resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
A categoria intermediária (nível 2), em que os genéricos representam de 15% a 20% do faturamento, teve reajuste autorizado de até 4,51%.
Para o grupo no qual o faturamento com a venda de genéricos é inferior a 15% (nível 3), o aumento poderá ser de até 2,70%.
Segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo), se todos os medicamentos forem reajustados pelos índices máximos autorizados, o aumento médio será de 4,59%.
“Nosso pedido era de um aumento de até 7,5%”, diz o presidente da entidade, Nelson Mussolini.
O executivo afirma que 2013 não será um ano fácil para a indústria farmacêutica que poderá ter que cortar mão de obra e conter investimentos em novas fábricas e desenvolvimento de novos produtos.
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