O esquema de segurança montado pelo Governo do Estado para evitar os confrontos entre torcedores do Ceará e Fortaleza, a caminho do Estádio Castelão, falhou e, neste domingo, uma mancha de sangue marcou o chamado clássico Rei do futebol cearense.
A rivalidade e o vandalismo cacterizaram mais uma vez a caminhada dos torcedores rumo ao Estádio Castelão. As cenas não foram diferentes das anteriores quando os dois times se enfrentam em competições estaduais ou regionais.
A caminho do estádio, em ruas, avenidas, terminais de ônibus e corredores de acesso ao Castelão, os torcedores vestindo as camisas dos seus clubes entram em conflito e acabam provocando atos de violência. Neste domingo, o sangue jorrou dos corpos de duas vítimas atingidas por balas.
Os relatos da polícia apontam que torcedores rivais se encontraram na área do Itapery – bairro localizado a 6 KM do Estádio Castelão, e acabaram entrando em confronto. O disparo de tiros atingiu dois homens que trajavam camisas do Ceará. Um deles de 30 anos de idade e identificado pelo nome de Glauber de Sousa Damasceno. O outro não foi identificado. A Polícia prendeu um dos suspeitos do crime.
O clima de violência gerou consternação entre os torcedores que entraram no estádio para assistir ao jogo. O resultado final da partida foi 1 x 0 para o Ceará. O assassinato dos dois torcedores gerou notícia nacional e internacional por ser o Estádio Castelão um dos estádios da Copa das Confederações no mês de junho deste ano e da Copa do Mundo em 2014.
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