A Polícia Civil do município de Banabuiú, a 214 km da Capital, investiga um caso de divulgação de fotos de mulheres nuas na internet. As fotos, de adolescentes e jovens da Região Central do município, começaram a circular na internet e nas redes sociais há cerca de três semanas, de acordo com o inspetor Breno de Almeida, um dos responsáveis pelo caso. Segundo o inspetor, as fotos nas quais as jovens aparecem seminuas, foram passadas pelas vítimas aos seus namorados e depois teriam começado a circular na região.
Ainda de acordo com Breno, quatro das jovens já prestaram queixa na delegacia, mas existem outras que também foram vítimas da divulgação. As famílias das moças também denunciaram o caso. Uma delas chegou a se mudar pra Fortaleza devido ao constragimento sofrido após a divulgação do material.
A Polícia Civil informou que já possui a identificação de alguns suspeitos, entre eles adolescentes, e afirma que as investigação estão “adiantadas” no sentido de encontrar os responsáveis. Eles deverão responder por diversos crimes, entre os quais o de difamação, divulgação de conteúdo inapropriado, e violação de privacidade. Se ficar provado que os suspeitos invadiram os computadores das vítimas, será aberto um processo pela Lei Carolina Dieckmann.
A LEI
A Lei Carolina Dieckmann, Lei Brasileira 12.737/2012, foi sancionada em 3 de dezembro de 2012 pela Presidente Dilma Rousseff e prevê delitos como o de invasão de dispositivo informático alheio com o fim de adulterar obter ou destruir informações sem autorização, podendo o infrator pegar pena de três meses a um ano, e multa. A Lei entrou em vigor em abril deste ano.
O CASO
O caso ganhou repercussão em maio de 2012, quando 36 fotos da atriz global Carolina Dieckmann nua foram divulgadas na internet. As fotos, que tiveram 8 milhões de acessos em 5 dias, geraram polêmica sobre o assunto de segurança na internet. Os acusados pelo crime tentaram extorquir dinheiro da atriz em troca do anonimato do material roubado. Ao final das investigações, os suspeitos foram identificados e eles podem pegar pena de até 15 anos de prisão
Redação O POVO Online
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