Os corpos do motorista e seu ajudante ficaram presos as ferragens (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria). |
Um grave acidente de trânsito com um caminhão resultou nas mortes do
motorista e seu ajudante que ficaram presos às ferragens. Foi por volta
do meio dia desta quarta-feira na CE-292, que liga os municípios de Nova
Olinda e Crato, à altura do Sítio Baixa do Fumo na zona rural de Nova
Olinda. O caminhão estava carregado de pias de granito e desceu uma
ribanceira às margens da rodovia estadual quando tentou desviar outro
veículo de carga.
No local morreram o motorista Marcos Silva
Oliveira, de 39 anos, que residia no município de Feira de Santana (BA) a
exemplo do seu ajudante não identificado, pois não portava documentos.
Segundo testemunhas, um caminhão tipo guindaste de cor branca que
transportava manilhas se encontrava estacionado em uma curva da estrada
após apresentar defeito e aguardava socorro mecânico. De repente surgiu
outro caminhão igualmente de cor branca com a carga de pias.
Em virtude do peso da carga esta avançou rumo à cabina, destruindo-a e atingindo o motorista e seu ajudante (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria) |
Naquele momento, não deu para fazer a ultrapassagem porquanto vinha um
carro de passeio em sentido contrário na direção do Crato. Além de
tentar frear o veículo para impedir o choque, o motorista optou por
tentar um desvio pelo acostamento quando desceu a ribanceira numa altura
de cinco metros após destruir a cerca de arame farpado, bater em uma
barreira e tombar. Em virtude do peso da carga esta avançou rumo à
cabina, destruindo-a e atingindo o motorista e seu ajudante.
Os
dois ficaram presos às ferragens com mortes imediatas, sendo que o
resgate teve que ser feito por uma equipe do Corpo de Bombeiros após
cortar partes da cabina com tesouras hidráulicas numa operação que
demorou mais de quatro horas. Policiais rodoviários também estiveram no
local controlando o trânsito que ficou congestionado em virtude da
quantidade de curiosos. Os corpos foram trazidos para serem necropsiados
no IML (Instituto Médico Legal) de Juazeiro do Norte.
Fonte: Agência
Miséria
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