Servidores da Uece, da Urca e da Uva reivindicam promoção de concursos públicos para suprir carência de efetivos |
Servidores da Universidade Estadual do Ceará (Uece), da Universidade Vale do Acaraú (UVA) e da Universidade Regional do Cariri (Urca) estão em greve há exatos 70 dias e não têm previsão de encerramento da paralisação. Dentre as reivindicações da categoria está a promoção de concursos públicos para professores efetivos e para técnicos-administrativos.
Há carência de mais de 600 professores nas três universidades, revela o presidente do Sindicato dos Docentes da Uece (Sinduece), Célio Ribeiro Coutinho. Os dois últimos concursos públicos para seleção de novos docentes, ele lembra, ocorreram em 2006 e 2009.
Ainda assim, Ribeiro afirma que 31 dos profissionais selecionados no último concurso ainda não foram convocados a tomar posse de seus cargos. “Esse documento está na mesa do governador, mas ele não assina os contratos”, reclama o presidente.
A contratação de funcionários terceirizados no lugar de técnicos-administrativos efetivos também acentua a greve. Segundo Célio Ribeiro, se não houver concurso público, as universidades podem não ter mais nenhum servidor da área até 2017. “É ilegal essa política de terceirização. A universidade está parando não é nem pela greve, mas pela falta de professor, de servidor técnico e de verba de custeio”, denuncia.
Durante entrega de viaturas no Centro de Eventos do Ceará (CEC), em setembro deste ano, o governador Cid Gomes informou que estava cumprindo acordo acertado com a categoria.
Célio Ribeiro confirma que uma das reivindicações iniciais, ainda de 2013, sobre a construção de uma unidade educacional no município de Itapipoca, já está em licitação, mas com valor mais baixo do que é necessário. “Ele liberou R$ 11 milhões, mas a obra toda é de R$ 16 milhões”, diz o presidente da Sinduece.
Redação O POVO Online
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