Postos vendiam etanol com metanol para bebidas clandestinas; mortes investigadas em SP
Prática ligada a mortes e facção criminosa; ANP fiscaliza estabelecimentos em São Bernardo e Santo André.
Por Redação MQ
|
Publicado em: 17/10/2025 às 15:36

A Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação nesta sexta-feira (17) que resultou na descoberta de dois postos de combustível em São Bernardo e Santo André suspeitos de comercializar etanol adulterado com metanol. A substância altamente tóxica estaria sendo desviada para a produção clandestina de bebidas alcoólicas, prática associada a, no mínimo, duas mortes e diversos casos de intoxicação no estado.
Os postos, com bandeiras distintas, foram alvo de fiscalização pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Um dos estabelecimentos, localizado em Santo André, é apontado como o principal fornecedor do metanol. A investigação revelou que um dos postos tem conexão com a Operação Carbono Oculto, que investiga a infiltração da facção criminosa PCC no mercado de combustíveis, indicando uma possível ligação entre o crime organizado e a distribuição do material adulterado.
O metanol é uma substância de uso exclusivamente industrial e sua ingestão é extremamente perigosa, podendo levar a sintomas como cegueira, dor abdominal e, em casos graves, óbito. Desde o fim de setembro, São Paulo registra casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas falsificadas, como gin e vodca, que estariam sendo "batizadas" com a substância.
Um boletim do Ministério da Saúde, divulgado na última quarta-feira (15), confirmou seis mortes em São Paulo e duas em Pernambuco por suspeita de ingestão de metanol, com quase 150 notificações em todo o país, evidenciando a gravidade do problema.
A ação nos postos é um desdobramento de uma operação anterior que, na semana passada, desmantelou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo e prendeu a suspeita de ser a responsável pela produção das bebidas adulteradas. Entre os alvos da operação desta sexta-feira estão parentes da mulher, incluindo seu pai, ex-marido e outra pessoa. A polícia conectou a fábrica clandestina a vítimas como Claudio Baptista, hospitalizado com sintomas graves, e Ricardo Lopes Mira e Marcos Antônio Jorge Junior, que morreram após consumir as bebidas em um bar na Mooca.
#Metanol #CombustívelAdulterado #BebidasFalsificadas #PolíciaCivilSP #PCC #OperaçãoCarbonoOculto #Intoxicação #SaúdePública #Crime
Os postos, com bandeiras distintas, foram alvo de fiscalização pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Um dos estabelecimentos, localizado em Santo André, é apontado como o principal fornecedor do metanol. A investigação revelou que um dos postos tem conexão com a Operação Carbono Oculto, que investiga a infiltração da facção criminosa PCC no mercado de combustíveis, indicando uma possível ligação entre o crime organizado e a distribuição do material adulterado.
O metanol é uma substância de uso exclusivamente industrial e sua ingestão é extremamente perigosa, podendo levar a sintomas como cegueira, dor abdominal e, em casos graves, óbito. Desde o fim de setembro, São Paulo registra casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas falsificadas, como gin e vodca, que estariam sendo "batizadas" com a substância.
Um boletim do Ministério da Saúde, divulgado na última quarta-feira (15), confirmou seis mortes em São Paulo e duas em Pernambuco por suspeita de ingestão de metanol, com quase 150 notificações em todo o país, evidenciando a gravidade do problema.
A ação nos postos é um desdobramento de uma operação anterior que, na semana passada, desmantelou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo e prendeu a suspeita de ser a responsável pela produção das bebidas adulteradas. Entre os alvos da operação desta sexta-feira estão parentes da mulher, incluindo seu pai, ex-marido e outra pessoa. A polícia conectou a fábrica clandestina a vítimas como Claudio Baptista, hospitalizado com sintomas graves, e Ricardo Lopes Mira e Marcos Antônio Jorge Junior, que morreram após consumir as bebidas em um bar na Mooca.
#Metanol #CombustívelAdulterado #BebidasFalsificadas #PolíciaCivilSP #PCC #OperaçãoCarbonoOculto #Intoxicação #SaúdePública #Crime